quinta-feira, 19 de março de 2009


Há cerca de 15 mil anos, os chineses já estudavam as melhores formas para garantir a harmonia dos ambientes. O nome dado para esta ciência natural é Feng Shui (Feng = vento; Shui = água).
Hoje, vamos dar algumas dicas para mamães e papais que querem garantir que o quarto dos pequenos tenha uma energia harmoniosa.
A psicanalista e consultora de Feng Shui tradicional chinês Elaine Furlan diz que as pessoas precisam ter consciência que o Feng Shui não é “achismo”, é ciência. “Muita gente não acredita no Feng Shui, pois acha que tem a ver com religião e esoterismo, mas estamos falando de uma ciência natural milenar, que utiliza métodos”, diz a consultora.
Elaine explica que o Feng Shui é baseado na observação e no respeito pela natureza e procura sempre potencializar as energias positivas do ambiente e neutralizar as negativas. “Imagine a natureza em seu estado original, em perfeito equilíbrio. Aí, vem o homem e mexe em uma coisa aqui, muda outra ali, desequilibrando este ambiente perfeito. Logo, as energias do ambiente também serão prejudicadas. O Feng Shui trabalha com alguns elementos que fazem a energia fluir novamente”, diz Elaine.
E ao contrário do que muitos imaginam, não é preciso reformar a casa toda para harmonizar o ambiente. Muitas vezes, pequenas modificações, como a retirada de alguns objetos e a mudança de local, já resolvem o problema.
Para o quarto dos pequenos, é preciso ter um cuidado e carinho especial, pois é lá que eles passam a maior parte do tempo. A consultora diz que um bom quarto é aquele que propicia um bom descanso, já que é durante o sono que o bebê cresce e se desenvolve. Se a criança não dorme direito e não come bem, não terá disposição para brincar e não se desenvolverá.
A primeira dica é sobre a cor das paredes. O ideal é que sejam claras, como bege, rosa, verde ou azul. Isso não significa que a mãe tenha que fazer o quarto todo em tons pastéis. Ela pode abusar das cores mais vibrantes nos objetos e acessórios para estimular a visão dos pequenos. Mas, mesmo com as cores claras, é preciso um certo cuidado: o azul, por exemplo, transmite calma. Um quarto todo azul pode deixar o bebê muito apático.
Outra dica é sobre a iluminação. Hoje, é muito comum as pessoas utilizarem a lâmpada fluorescente por ser mais econômica, mas não é aconselhável.“Pedimos para as pessoas evitarem o uso deste tipo de lâmpada, principalmente nos quartos, pois a freqüência da vibração delas não faz bem ao cérebro humano”, afirma Elaine.
Mais uma coisa importante é o uso de espelhos. Elaine explica que eles são amplificadores de energia, tanto das boas quanto das ruins, por isso também devem ser evitados. Se isso não for possível, a pessoa não deve ter a imagem refletida enquanto estiver dormindo.
Em relação ao berço, é recomendável que seja colocado num local em que o pequeno tenha visão da porta, para não levar sustos. Se estiver encostado na parede também é bom, pois dá uma sensação de segurança.
Parece muita coisa, muitos detalhes para levar em consideração, mas Elaine diz que, muitas vezes, sem percebermos, fazemos um trabalho de harmonização. “Sabe aquele aperto que sentimos quando entramos em determinados locais? Nada mais é do que um sinal de que a energia de lá não é harmônica. Outro exemplo: muitas vezes sentimos que alguns objetos têm alguma coisa que não nos agrada. Mais um sinal de que ele deve ser retirado de lá o mais rápido possível. Quando tomamos as providências para nos sentirmos bem nesses ambientes, intuitivamente trabalhamos um pouco com o Feng Shui”, explica Elaine.

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